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Circular Citri proRESI

Futebol e Ambiente

2022/12/20

Um relatório publicado pela FIFA revela que 3,63 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente foram libertadas para a atmosfera na sequência do Mundial de Futebol no Qatar.

Este valor inclui, desde logo, os anos de preparação do evento, com a construção de recintos e outros edifícios. Os estádios contruídos, um deles temporário e que pode ser desmontado e montado noutros locais, representam 18% do dióxido de carbono equivalente emitido. O estádio temporário, o 974, foi construído a partir de material reciclado ou reciclável, nomeadamente 974 contentores de transporte de mercadorias.

Além dos estádios, foram ainda construídos 136 campos de treino. A rega de cada um deles representa 10 mil litros diários de água dessalinizada no Inverno e 50 mil litros diários no verão, segundo afirmou o engenheiro civil sudanês Haitham Al Shareef, responsável pelos relvados, à agência Reuters. Recorde-se que o processo de dessanilização é muito dispendioso do ponto de vista energético.

O número total de emissões diz respeito também aos dias da competição em si, que englobam, por exempo, as viagens de atletas e de milhares de adeptos vindos de vários pontos do mundo. Aliás, segundo a FIFA, as viagens representam mais de metade (51,7%) das emissões.

A emissão de gases com efeito de estufa para a atmosfera é uma preocupação constante na Blueotter. Neste sentido, para além da gestão consciente dos resíduos, o Grupo Blueotter valoriza-os, produzindo combustível a partir dos mesmos, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição da emissão destes gases, prejudiciais ao planeta.